Infância e espaço público
O que significa a experiência e percepção do espaço público para uma criança pequena? Será importante ou não? Deveríamos propiciar com mais frequência tal exploração e vivência? Não há dúvida alguma que sim!
As praças, os pequenos parques, a praia, a calçada, a faixa de pedestre, as pessoas em circulação representam possibilidades de descoberta, investigação, alegria e liberdade para as crianças. Basta observá-las! Constatamos esse estado de presença, vivacidade e interação afetiva com tudo o que há ao redor.
Além da experiência sensorial e libertária, que resiste aos espaços confinados de um apartamento ou de uma casa, um shopping ou mesmo um dispositivo móvel como o celular, possibilitamos a formação da cidadania, do sentimento de solidariedade e de empatia (ou, muito pelo contrário, do preconceito). Porque é somente nesses espaços, dependendo obviamente do local da cidade no qual se situam, que a diferença entre as pessoas pode ser vivida e compartilhada de uma maneira mais democrática. O nível de controle e normatização em geral é menor do que nas instituições e lugares fechados, portanto a criatividade para lidar com situações de conflito, por exemplo uma briga entre os pequen@s, precisa ser maior.
Oferecer às nossas crianças a circulação pelo espaço público é uma função educativa de extrema importância. Não nos esqueçamos disso!
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