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Mostrando postagens de setembro, 2019

Diálogo e Encontro: antídoto para a solidão

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Apesar de estarmos conectados por redes sociais integralmente, recebendo informações na maior parte do tempo, nunca estivemos tão sozinhos. Por isso, propiciar espaços de encontro, conhecimento, diálogo e interação pessoal tem sido uma estratégia importantíssima de sobrevivência às crises e de construção de sentidos para a vida. Compreendo que essa experiência grupal é o que mais importa em nossas Rodas de Diálogo, com temas diversos, realizadas desde o primeiro semestre deste ano. Chama a atenção que somente mulheres se inscrevam, no papel de educadoras, professoras e mães. Por que será? Uma outra questão importante, que merece destaque, é a possibilidade de debater diferenças de pensamento sem atacar as pessoas e sem destruir o conhecimento científico, prática que vem sendo adotada por lideranças políticas e religiosas no Brasil. O culto à ignorância e o anticientificismo pauta discussões de péssima qualidade na internet, algo que não contribui para resolver os problemas

Calibã e a Bruxa: um estudo necessário

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Nosso grupo de estudos sobre Gênero e Diversidade discute, neste segundo semestre, essa obra magnífica da escritora, professora e historiadora italiana Silvia Federici, que atualmente reside nos EUA e estará em São Paulo no dia 24/09 para uma conferência de lançamento de seu novo livro, O Ponto Zero da Revolução. Calibã e a Bruxa é um livro denso, que se propõe a uma revisão histórica sobre o papel e a importância das mulheres desde o fim da Idade Média até os dias atuais. O que foi e significou a perseguição e a execução das mulheres em praças públicas? Quem foram essas mulheres torturadas e queimadas vivas? Por que falamos tão pouco sobre isso nas escolas? Até quando ocorreu a caça às bruxas? Quais as consequências desse período em nossas vidas pós modernas e nossa subjetividade? O que a história destas mulheres tem a ver com a forma como vivemos hoje? Pois bem, este livro é uma obra prima destinada a todos os que realmente desejam conhecer a história do fim do feudalismo

Setembro Amarelo

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Para reflexão. Sobre o quanto nos importamos uns com os outros. Sobre o quanto precisamos, mais do que admitimos, do amor um do outro. Sobre o quanto sofremos a ausência de alguém que amamos. Sobre o quanto fazemos sofrer alguém com nosso julgamento. Sobre o quanto podemos contar ou não com o reconhecimento e a solidariedade. Sobre o quanto somos capazes de ser solidários e compreender a dor, não apenas a nossa. Para reflexão. 

Roda de Diálogo: identidades fluidas

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Mais um encontro agendado, voltado para educador@s, mães e pais que se interessam por temas importantes da contemporaneidade, envolvendo crianças e adolescentes. A diversidade sexual das novas gerações continua gerando muita polêmica na sociedade brasileira. Conhecer o assunto, discutir, compreender com base na ciência os novos conceitos e experiências no campo do gênero e da sexualidade é obrigação de quem educa, seja cuidador ou professor. Como a sexualidade é percebida pelos jovens? O que são identidades fluidas? Por que a homossexualidade e a transexualidade incomoda tanto? Qual o papel da escola e dos familiares na educação sobre gênero e sexo? O diálogo é importante? Eis algumas perguntas para, juntos, começarmos a refletir!

Campanha de Prevenção ao Suicídio

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Poeta português do Renascimento, Sá de Miranda (1481-1558) expressa nesse poema, que parece ter sido escrito para os dias atuais, a dor de viver consigo mesmo. Quantas vezes já não pensamos em desistir de viver, de sonhar ou de enfrentar os conflitos que fazem parte de nossas vidas?  A Campanha Setembro Amarelo, mais uma vez este ano, busca chamar a atenção para o número crescente de suicídios em toda a sociedade. Embora muitos avanços tenham sido realizados pela tecnologia, o sentido da existência humana permanece uma questão aberta, conflituosa e indefinida. Porque e para que vivemos são respostas que desafiam a racionalidade e o psiquismo. Instituições mundiais como a ONU e a OMS afirmam a importância de discutir a depressão e o suicídio como problemas de saúde pública, especialmente entre as crianças e os jovens, tendo em vista o alarmante crescimento de tentativas de morte entre eles. Por qual motivo o desejo de morrer pode ser maior do que o desejo de viver em pes