Dia Internacional da Mulher: a importância das escritoras
Foi apenas em meados do século XX que as mulheres conquistaram, com muita luta, espaços públicos e privados fora da instituição familiar. Obviamente, nos séculos anteriores, mulheres também foram escritoras, musicistas, artistas plásticas, empresárias e médicas, embora não tenham tido nenhum reconhecimento e visibilidade.
Para marcar a data de 8 de março, Dia Internacional da Mulher, destaco algumas personalidades do universo artístico intelectual feminino que, para mim e muitos outros leitores, foram de extrema importância.
Para marcar a data de 8 de março, Dia Internacional da Mulher, destaco algumas personalidades do universo artístico intelectual feminino que, para mim e muitos outros leitores, foram de extrema importância.
1. Clarice Lispector
Uma das biografias mais interessantes dessa grande escritora judia foi escrita por Benjamin Moser. Para quem é apaixonado por ela, trata-se de uma obra imprescindível.
Os romances A Hora da Estrela e Perto do Coração Selvagem, bastante conhecidos, continuam necessários para trazer à humanidade alguma luz.
2. Maria Carolina de Jesus
Seu livro Quarto de Despejo - Diário de uma favelada, é um clássico da literatura documental. Escrito em meados dos anos 50, revela o dia-a-dia de mulheres pobres da periferia, oferecendo aos leitores a oportunidade de se tornarem pessoas mais solidárias, empáticas e menos preconceituosas.
A experiência desta leitura é tão difícil quanto necessária, pois a grande mulher e escritora Carolina de Jesus nos conduz pelas dores da fome, da pobreza e das privações materiais básicas para a sobrevivência.
3. Virginia Woolf
Importante escritora inglesa, muitíssimo reconhecida, retratada em filmes e biografias. Como todos sabem, Virginia se suicidou, deixando obras de riqueza literária inquestionável, como As Ondas, Orlando e Ao Farol. Momentos de Vida, no entanto, é o livro que reúne textos autobiográficos e memórias da escritora. Para conhecer sua subjetividade de uma forma singular, vale a pena a leitura.
Seu livro Quarto de Despejo - Diário de uma favelada, é um clássico da literatura documental. Escrito em meados dos anos 50, revela o dia-a-dia de mulheres pobres da periferia, oferecendo aos leitores a oportunidade de se tornarem pessoas mais solidárias, empáticas e menos preconceituosas.
A experiência desta leitura é tão difícil quanto necessária, pois a grande mulher e escritora Carolina de Jesus nos conduz pelas dores da fome, da pobreza e das privações materiais básicas para a sobrevivência.
3. Virginia Woolf
Importante escritora inglesa, muitíssimo reconhecida, retratada em filmes e biografias. Como todos sabem, Virginia se suicidou, deixando obras de riqueza literária inquestionável, como As Ondas, Orlando e Ao Farol. Momentos de Vida, no entanto, é o livro que reúne textos autobiográficos e memórias da escritora. Para conhecer sua subjetividade de uma forma singular, vale a pena a leitura.
4. Silvia Plath
Escritora e poetisa norte americana que também se suicidou, Silvia Plath escreveu poemas belíssimos e romances inesquecíveis, como A Redoma de Vidro, no qual relata sua angústia diante da vida, de maneira intensa e dilacerante.
Escritora e poetisa norte americana que também se suicidou, Silvia Plath escreveu poemas belíssimos e romances inesquecíveis, como A Redoma de Vidro, no qual relata sua angústia diante da vida, de maneira intensa e dilacerante.
5. Hilda Hislt
Tantas foram as obras de Hilda Hilst, escritora e poetisa brasileira, mulher de encanto, fascínio e transgressão, que fica difícil citá-las. Por isso, registro o site oficial de Hilda, aberto a visitas fascinantes e sedutoras: http://www.angelfire.com/ri/casadosol/hhilst.html
6. Simone de Beauvoir
Filósofa francesa de grande destaque, Simone de Beauvoir teve um importantíssimo papel na revolução feminista do século XX. Escreveu romances e obras teóricas, com ênfase para O Segundo Sexo, considerado um clássico do feminismo. Cerimônia do Adeus e A Convidada, dentre muitos outros livros da escritora, contêm narrativas de sua própria vida.
7. Hannah Arendt
Um dos livros mais estudados e comentados desta filósofa judia alemã, que morou e morreu nos EUA, é Eichmann em Jerusalém, no qual ela relata o julgamento de Adolf Eichmann, um nazista que dirigia caminhões com judeus para os campos de extermínio. Hannah Arent discutiu e refletiu, neste e em outros livros, a questão do totalitarismo e do nazismo. Seu conceito sobre banalidade do mal até hoje inspira reflexões acerca do mundo contemporâneo em que vivemos.
8. Nise da Silveira
Uma psiquiatra alagoana do início do século XX, revolucionando a medicina! Nise viveu até 1999, foi homenageada recentemente com o filme brasileiro Nise, O Coração da Loucura. Sua biografia, escrita por Luis Carlos Mello, chama-se Nise da Silveira - Caminhos de uma psiquiatra rebelde.
Nise foi pioneira em pesquisas e práticas que utilizam as artes plásticas como terapia para doentes mentais, fundamentando-se em Carl Jung, criador da psicologia analítica.
Para atuar e inovar a medicina, no entanto, Nise foi guerreira em um tempo no qual as mulheres ainda não tinham o direito de existir profissionalmente. Enfrentou muita resistência dos colegas médicos para tornar-se uma personalidade respeitável e admirável.
Um dos livros mais importantes de Nise é Imagens do Inconsciente.

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