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Mostrando postagens de 2019

2020: Ano Novo

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Pelo planeta, pela vida de todos os seres.

Natal

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Neste Natal, a plataforma Netflix está estreando o filme Dois Papas, dirigido por Fernando Meirelles, que também dirigiu Cidade de Deus, bem como Ensaio sobre a Cegueira. O filme é uma obra de arte preciosa, belíssima em todos os aspectos da estética, emocionante e cativante.  Narra a história do Papa Francisco e sua relação com o Papa Bento XVI. Enfatiza ambos como seres humanos, não como santos, o que engrandece ainda mais a película. Para um Natal de conhecimento, arte, cultura e compreensão, fica a dica. Simplesmente imperdível!

Retrospectiva 2019: criação e conhecimento

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Foram tantas as realizações, intervenções, ações, atendimentos clínicos e comunitários, diálogos educativos, cursos e participação em mesas de discussão, escritas e debates. O registro de alguns destes momentos importantes segue abaixo, na tentativa de dar visibilidade ao potencial de criação que todos nós temos, principalmente quando vivemos tempos tão sombrios como estes de 2019. Sigamos para 2020, com a vitalidade dos corajosos, o vigor dos deuses e a poesia das crianças! Rodas de Diálogo na Clínica, com temas educativos Sociodramas em Escolas, ONGS e Simpósios Grupos de Estudo, Publicações, Seminários e Cursos - SESC/UNICAMP/APM Piracicaba @clinicarecriandovinculos https://www.facebook.com/RecriandoVínculosPsicoterapia

Dia Internacional dos Direitos Humanos

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Hoje é dia 10 de Dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos. As atrocidades do nazismo proporcionaram o surgimento desta data, por meio da ONU, instituição que surgiu justamente para propor acordos internacionais que promulguem e garantam os direitos da população, levando em conta a premissa da dignidade de todo ser humano que habita o planeta Terra. Deste modo foi proclamada a chamada Declaração Universal dos Direitos Humanos. Ocorre, no entanto, que a história não é contínua e infelizmente, no momento atual, algumas instituições, governos e parte da população vem se mobilizando no sentido contrário a um dos fundamentos da civilização do século XX, ou seja, a concepção básica de seres humanos como sujeitos de direitos. É assim que testemunhamos o ressurgimento de grupos nazistas e fascistas por todo o Ocidente, especialmente aqui no Brasil, onde o ódio alcança proporções muito preocupantes. O que a Psicologia e os psicólogos têm a ver com isso tudo? No final

Reflexão sobre bullying e educação

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Numa manhã de novembro, mais um Sociodrama foi realizado, desta vez sobre bullying, na LBV Piracicaba, com adolescentes de 11 a 14 anos, interessados e expressivos, dispostos a dialogar. Por que ocorre o bullying? Onde e como? Situações constrangedoras e violentas foram reveladas em pequenas cenas, abordando família, escola e amizades. Disputas por verdades e posicionamentos, disputas por desejos e afetos, intolerância às diferenças, ações de perseguição e incivilidade. Seria um espelho da sociedade, do comportamento dos adultos, da falta de solidariedade e compreensão entre uns e outros? Mais do que nunca, é necessário oferecer espaços de escuta nas instituições, nas praças, nos centros comunitários e educacionais. O recado da galera mais jovem é sempre o mesmo: nós existimos, precisamos ser vistos e tratados com dignidade e consideração; aceitamos e desejamos o acolhimento, mas nossa realidade carece de educação, de fraternidade, de afetividade.  Portanto, muito trab

A última prosa: diálogo com a literatura

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Nosso último encontro deste ano, em 28/11, abordando relações familiares através da literatura, foi primoroso. Intenso, como não poderia deixar de ser. Provocativo, reflexivo e terno. Apresentar obras literárias para a discussão criou uma nova possibilidade, qual seja a de maior sensibilização e identificação com o tema. Todos os participantes ficaram bastante tocados e mobilizados sobre as questões discutidas: a afetividade entre pais, mães e filhos, bem como a perversidade e a hostilidade que compõem o cotidiano de uma família. Cada pessoa, enquanto sujeito deste cotidiano e do próprio encontro, se posicionou e se expressou, compartilhando reflexões, sentimentos dolorosos e emoções pertinentes. Meu enorme agradecimento à Luiza Cruz, psicóloga e psicanalista com quem coordenei esta Roda de Diálogo. Também à Sílvia, Mirian, Ana Paula, Luana e Fernanda. No próximo ano, com certeza novos encontros virão! 

Dia da Consciência Negra

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DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA - NOTA DO CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA Neste dia de reflexão sobre a luta das pessoas negras por direitos iguais e respeito na sociedade lembramos a importância do combate ao  racismo todos os dias. O CFP, através da Resolução CFP 018/2002, define que profissionais da Psicologia devem atuar segundo os princípios éticos da profissão contribuindo com seu conhecimento para refletir sobre o preconceito e para eliminar o racismo. Vale lembrar que TODO RACISMO É UMA FORMA DE VIOLÊNCIA é a campanha do Sistema Conselhos de Psicologia, vigente desde 2018 sobre o tema. Estes profissionais não devem exercer qualquer ação de favorecimento da discriminação ou de preconceito de raça ou etnia. A resolução diz, ainda, que profissionais não devem utilizar instrumentos ou técnicas psicológicas para criar, manter ou reforçar preconceitos, estigmas, estereótipos ou discriminação racial. #DiadaConsciênciaNegra

Roda de Diálogo: Kevin e os Monstros

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Precisamos falar sobre o Kevin e Receita para se fazer um monstro são obras literárias de grande valor para a discussão sobre relações familiares. Na próxima Roda de Diálogo, que será realizada no final de novembro, tais obras conduzirão nosso debate. Como se desenvolve, pela ótica das relações humanas, a perversidade e a psicopatia? Qual o papel da afetividade dos cuidadores na construção de uma identidade sociopata, sem registro de culpa? A infância e a adolescência são períodos formadores da vida, por isso a distinção com a fase adulta? O que a sociedade contemporânea em que vivemos estimula, o narcisismo e a barbárie ou a solidariedade, a ternura e a civilidade? Estas são algumas questões importantes a serem colocadas em pauta, através das cartas que uma mãe escreve para seu marido após seu filho assassinar dezenas de pessoas em uma escola americana (incluindo o próprio pai e a irmã). Precisamos falar sobre o Kevin é um romance realista que se tornou filme, premiado

Encontro de Novembro: Relações Familiares

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Agende-se! Não foi possível realizar mais uma Roda de Diálogo em outubro, mas no dia 28 de novembro, com a participação da psicóloga e amiga Luiza Cruz, teremos o quarto e último Encontro deste ano, discutindo relações familiares.  As inscrições já estão em andamento.

Filmes Netflix: algumas indicações

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Para quem aprecia cinema e bons filmes, aqui uma pequena lista Netflix, com a advertência de que as películas citadas não serão do agrado de todos. Gosto e sensibilidade diferem de cultura para cultura e de pessoa para pessoa. Portanto, não será uma boa ideia levar muito a sério as indicações abaixo. Vale a pena pesquisar um pouco mais! De todo modo, os critérios que utilizo correspondem, em sua maioria, a filmes não comerciais, reconhecidos e premiados em festivais internacionais. Alguns são norte americanos, vários europeus e nacionais. Divinas - França e Qatar/2016 - Drama que aborda a juventude da periferia na França.  Meu melhor amigo - Argentina/2018 - Drama envolvendo dois rapazes que vivem realidades muito diferentes e se tornam amigos. Elisa & Marcela - Espanha/2019 - Drama real sobre duas mulheres que se amam e por isso são perseguidas. Pelas Ruas de Paris - França/2019 - Romance jovem. Moonlight: Sob a luz do luar - EUA/2016 - D

Dia dos Professores

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15 de outubro Dia dos Professores Nenhuma palavra pronunciada será o suficiente. Todo presente será muito pouco.  Um abraço sincero pode até ser o melhor! A data que comemora o Dia dos Professores não pode ser esquecida,  mas também não se pode esquecer o cotidiano de violência, de todos os tipos,  as quais estes mesmos educadores são submetidos. Lutemos juntos para que nossos queridos professores  sejam tratados com a dignidade que merecem!

Infância e espaço público

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O que significa a experiência e percepção do espaço público para uma criança pequena? Será importante ou não? Deveríamos propiciar com mais frequência tal exploração e vivência? Não há dúvida alguma que sim! As praças, os pequenos parques, a praia, a calçada, a faixa de pedestre, as pessoas em circulação representam possibilidades de descoberta, investigação, alegria e liberdade para as crianças. Basta observá-las! Constatamos esse estado de presença, vivacidade e interação afetiva com tudo o que há ao redor.  Além da experiência sensorial e libertária, que resiste aos espaços confinados de um apartamento ou de uma casa, um shopping ou mesmo um dispositivo móvel como o celular, possibilitamos a formação da cidadania, do sentimento de solidariedade e de empatia (ou, muito pelo contrário, do preconceito). Porque é somente nesses espaços, dependendo obviamente do local da cidade no qual se situam, que a diferença entre as pessoas pode ser vivida e compartilhada de uma man

Poema para a Vida

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Diálogo e Encontro: antídoto para a solidão

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Apesar de estarmos conectados por redes sociais integralmente, recebendo informações na maior parte do tempo, nunca estivemos tão sozinhos. Por isso, propiciar espaços de encontro, conhecimento, diálogo e interação pessoal tem sido uma estratégia importantíssima de sobrevivência às crises e de construção de sentidos para a vida. Compreendo que essa experiência grupal é o que mais importa em nossas Rodas de Diálogo, com temas diversos, realizadas desde o primeiro semestre deste ano. Chama a atenção que somente mulheres se inscrevam, no papel de educadoras, professoras e mães. Por que será? Uma outra questão importante, que merece destaque, é a possibilidade de debater diferenças de pensamento sem atacar as pessoas e sem destruir o conhecimento científico, prática que vem sendo adotada por lideranças políticas e religiosas no Brasil. O culto à ignorância e o anticientificismo pauta discussões de péssima qualidade na internet, algo que não contribui para resolver os problemas

Calibã e a Bruxa: um estudo necessário

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Nosso grupo de estudos sobre Gênero e Diversidade discute, neste segundo semestre, essa obra magnífica da escritora, professora e historiadora italiana Silvia Federici, que atualmente reside nos EUA e estará em São Paulo no dia 24/09 para uma conferência de lançamento de seu novo livro, O Ponto Zero da Revolução. Calibã e a Bruxa é um livro denso, que se propõe a uma revisão histórica sobre o papel e a importância das mulheres desde o fim da Idade Média até os dias atuais. O que foi e significou a perseguição e a execução das mulheres em praças públicas? Quem foram essas mulheres torturadas e queimadas vivas? Por que falamos tão pouco sobre isso nas escolas? Até quando ocorreu a caça às bruxas? Quais as consequências desse período em nossas vidas pós modernas e nossa subjetividade? O que a história destas mulheres tem a ver com a forma como vivemos hoje? Pois bem, este livro é uma obra prima destinada a todos os que realmente desejam conhecer a história do fim do feudalismo

Setembro Amarelo

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Para reflexão. Sobre o quanto nos importamos uns com os outros. Sobre o quanto precisamos, mais do que admitimos, do amor um do outro. Sobre o quanto sofremos a ausência de alguém que amamos. Sobre o quanto fazemos sofrer alguém com nosso julgamento. Sobre o quanto podemos contar ou não com o reconhecimento e a solidariedade. Sobre o quanto somos capazes de ser solidários e compreender a dor, não apenas a nossa. Para reflexão. 

Roda de Diálogo: identidades fluidas

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Mais um encontro agendado, voltado para educador@s, mães e pais que se interessam por temas importantes da contemporaneidade, envolvendo crianças e adolescentes. A diversidade sexual das novas gerações continua gerando muita polêmica na sociedade brasileira. Conhecer o assunto, discutir, compreender com base na ciência os novos conceitos e experiências no campo do gênero e da sexualidade é obrigação de quem educa, seja cuidador ou professor. Como a sexualidade é percebida pelos jovens? O que são identidades fluidas? Por que a homossexualidade e a transexualidade incomoda tanto? Qual o papel da escola e dos familiares na educação sobre gênero e sexo? O diálogo é importante? Eis algumas perguntas para, juntos, começarmos a refletir!

Campanha de Prevenção ao Suicídio

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Poeta português do Renascimento, Sá de Miranda (1481-1558) expressa nesse poema, que parece ter sido escrito para os dias atuais, a dor de viver consigo mesmo. Quantas vezes já não pensamos em desistir de viver, de sonhar ou de enfrentar os conflitos que fazem parte de nossas vidas?  A Campanha Setembro Amarelo, mais uma vez este ano, busca chamar a atenção para o número crescente de suicídios em toda a sociedade. Embora muitos avanços tenham sido realizados pela tecnologia, o sentido da existência humana permanece uma questão aberta, conflituosa e indefinida. Porque e para que vivemos são respostas que desafiam a racionalidade e o psiquismo. Instituições mundiais como a ONU e a OMS afirmam a importância de discutir a depressão e o suicídio como problemas de saúde pública, especialmente entre as crianças e os jovens, tendo em vista o alarmante crescimento de tentativas de morte entre eles. Por qual motivo o desejo de morrer pode ser maior do que o desejo de viver em pes

Livros, Educação e Encontro

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Muito produtiva e interessante nossa Roda de Diálogo sobre questões de sexualidade e gênero! Professoras, educadoras e mães estiveram presentes, em busca de conhecimento para ampliar o debate sobre o assunto. Em pauta, os clássicos conceitos de sexualidade segundo Freud e as mudanças que foram ocorrendo durante todo o século XX até o momento atual, transformando a sociedade, os valores e as relações entre pais e filhos, bem como os relacionamentos amorosos em geral; a diferença entre orientação sexual e identidade de gênero; a experiência das novas gerações e os conflitos familiares; o papel da escola. Como não poderia faltar, uma bibliografia de apoio, que registro abaixo: - Gênero, Sexualidade e Educação: Guacira Lopes Louro - Orientações sobre Identidade de Gênero - Conceitos e Termos: Jaqueline Gomes de Jesus - O que é Transexualidade: Berenice Bento - O Menino que Brincava de Ser: Geogina da Costa Martins - O Planeta Eu - Conversando sobre Sexo: Lilia

Sociodrama e Educação

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O Sociodrama é uma metodologia de abordagem grupal que tem por objetivo discutir e problematizar questões importantes para um determinado conjunto de pessoas que convivem em um mesmo espaço. Trabalhar com Sociodrama em escolas e universidades, com estudantes do ensino médio ou graduandos tem sido um enorme prazer. Os temas solicitados por eles se referem, frequentemente, à homofobia e transfobia, sexualidade, gênero, feminicídio. São pautas contemporâneas que motivam o debate, a curiosidade e a investigação sobre os relacionamentos e os conflitos humanos.  Neste último 8 de agosto, tive mais uma vez a oportunidade de sentir e perceber a enorme disposição de um grupo de adolescentes de terceiro ano. Ao contrário do que muitos adultos consideram, o entusiasmo e a potência dos jovens em rever as próprias atitudes, discutir os problemas que afligem a sociedade e tratar o sofrimento em comum é algo perceptível, belo e inegável. Basta saber ouvir, acolher e propiciar espaços a