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Mostrando postagens de janeiro, 2020

Roda de Artes e Afetos

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Nosso primeiro Encontro deste ano será uma Roda de Artes e Afetos, porque mais do que nunca precisamos estar juntos de maneira espontânea, lúdica e autêntica. A arte, em diálogo com o Psicodrama, pode nos propiciar experiências ricas e potentes, de partilha e reflexão. A partir do tema da construção de si, vamos explorar nossas próprias possibilidades de reconhecimento e crescimento individual. Utilizando trechos de autobiografias e também material visual, como fotografias artísticas, a proposta focaliza nossa capacidade de criação, buscando ampliá-la. O convite à participação neste Encontro impõe ao sujeito uma certa disponibilidade afetiva e um desejo de olhar com mais atenção para a vida, no intuito de compreendê-la; capturar flashes ou cenas importantes do passado, que construíram a identidade; criar novas possibilidades de relação com o outro, com o mundo e consigo mesmo.  Tudo isso com arte, prazer, alegria e tristeza ao mesmo tempo! Por que não?!

Transformação pessoal: por que não?!

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Por mais que tenhamos consciência de que a mudança para um novo ano não implica transformações efetivas em nossas vidas, iniciar o ano vindouro possibilita frequentemente uma reflexão sobre o passado e o futuro. Como temos vivido o tempo que já se foi? O que fizemos de nossas perdas, nossas conquistas e nossos relacionamentos, aqueles que nos agregam e também os que nos destroem? Seria interessante rever nossos posicionamentos, nossos valores e sentimentos? Nem sempre é possível modificar um modo de viver, porque as condições muitas vezes são extremamente desfavoráveis. Há coisas que dependem de nós e outras sob as quais não temos nenhum controle, mas a mbas, em geral, nos trazem sofrimento. É interessante fazer essa separação, o que está ao nosso alcance de modificar e o que não está, o que é passível de luta e o que não vale a pena. Assim pelo menos aprendemos a desenvolver uma certa “governança” das próprias energias . Vivemos um período histórico de grande desa

Leituras

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"O que me assombra na loucura é a distância - os loucos parecem eternos. Nem as pirâmides do Egito, as múmias milenares, o mausoléu mais gigantesco e antigo possuem a marca de eternidade que ostenta a loucura." "Desde menina experimentei a sensação de que uma parede de vidro me separava das pessoas. Podia vê-las, tocá-las - mas não as sentia de fato." Duas obras primas literárias marcaram meu fim de ano. Ou melhor, três, porque Maura Lopes Cançado escreveu dois livros, vendidos juntos em uma caixa: Hospício é Deus, sua autobiografia, e O Sofredor do Ver, um livro de contos. O romance Morra, amor, da escritora argentina Ariana Harwicz também fez parte do meu deleite estético literário. Maura Lopes foi uma escritora reconhecida nos anos 50, considerada doente mental e internada repetidamente em manicômios diversos de MG e RJ. Talento inigualável nas letras, ela chegou a trabalhar como jornalista, mas infelizmente retornou com frequência aos manicômios