Distante pra onde vim... no fogo de um vulcão. Não há luz, só há gotas de orvalho pelo chão. Chuva lá fora. Nenhum risco de sol... Por segundos, há rabiscos de cores... tentativas de sedução. Chego a sonhar com os olhos do coração... O tempo é pouco... correr, gritar, sonhar... apenas sorrir. Dizendo ao mundo que estou indo... pra onde vou me busco e não abro mão. Tempo que acaba... o vento carrega, distante de tudo que posso... com ele não posso. Apenas assisto. Um palhaço de partida. Meu olhar triste condenado a morte. Morte de meus sonhos, enterro do possível carregando um outro... E juntos se esvaem... a vontade do riso, a beleza do desconhecido. O novo já virando velho... abandonando a vida a ser descoberta. Não há forças, só há desejos de uma criança. Inocente, mas já sem esperança. Do avesso ao desavesso, me pergunto... de onde parte o próximo trem? Talvez, um recomeço... será possível ainda me achar na contramão? De tentativas não abro mão! Vem, vem comigo escorregar de novo ne...