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Mostrando postagens de junho, 2015

Terapia de casal

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É frequente que algumas pessoas solicitem ajuda para o relacionamento amoroso, sendo a terapia de casal uma alternativa. Recentemente, estudantes de psicologia me perguntaram no que exatamente consiste esse modelo de atendimento psicoterápico. Imediatamente lembrei-me do Soneto de Fidelidade, escrito por Vinícius de Moraes, cujo trecho mais famoso (sobre o amor) é: “ que não seja imortal, posto que é chama, mas que seja infinito enquanto dure.” Pois bem, embora os casais que procuram ajuda queiram continuar juntos, não é possível garantir o sucesso dessa expectativa. Muitas vezes, o desgaste excessivo de um relacionamento gera tanto sofrimento familiar que a separação é benvinda. Outras vezes não, a questão é mais simples, solicitando apenas novos ajustes e negociações. Há ainda os casais que se separam mas continuam brigando e se ofendendo. Em qualquer uma destas situações, o papel do terapeuta implica numa mediação entre as pessoas envolvidas, buscando instaurar o diál

Não à homofobia!

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Andrew Solomon, em seu livro Longe da Árvore - Pais, Filhos e a Busca da Identidade, conta, no primeiro capítulo, sua própria história de sofrimento ao perceber-se gay, condição inaceitável para sua família e para sua escola. Atualmente, já adulto, Solomon afirma sentir-se bem consigo mesmo. "Mesmo que eu lide adequadamente com minha dívida privada de melancolia, há um mundo exterior de homofobia e preconceito a consertar. Espero que algum dia essa identidade possa transformar-se em um fato simples, livre tanto de partidarismo como de culpa, mas isso está longe." E por estar tão longe é que neste dia dos namorados, 12 de junho, convido todos os leitores a questionarem os preconceitos de gênero e sexualidade, difundidos amplamente por alguns setores da sociedade. O vídeo da ONU, acima, merece nosso respeito. "Manter a homossexualidade trancada dentro de mim quase me destruiu,  e revelá-la quase me salvou."