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Mostrando postagens de abril, 2014

Congresso Brasileiro de Psicodrama

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Sempre uma oportunidade para reencontrar os amigos,  conhecer novos trabalhos e participar da produção científica na área da Psicologia/Psicodrama.  Como afirmou Guilherme Gutman em sua resenha sobre o livro O que é Loucura, de Darian Leader, na Revista Ciência Hoje (abril 2014), "todos os que transitam pela psiquiatria, pela psicologia ou pela psicanálise sabem que uma trajetória de formação é sempre bastante longa - de certo modo, interminável."  Acrescentemos o Psicodrama. Mais informações:  http://www.cbpfebrap.com.br/ Sobre Psicodrama: http://www.febrap.org.br/

Memória, subjetividade e história

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Para compreender nossa própria humanidade, nossa forma de viver, nossos relacionamentos, valores e sentimentos, precisamos aprender a refletir sobre nossa memória individual e coletiva. No momento, este é um dos temas mais discutidos aqui no Brasil, em função dos 50 anos do golpe civil militar. Algumas pessoas têm dificuldade para entender qual a importância do resgate da memória histórica de um povo. Do mesmo modo, é comum ouvirmos familiares, amigos e clientes dizerem que “é melhor esquecer o que passou de ruim”, como se isso fosse realmente possível. Em geral, muitos acham que vão sofrer menos se esquecerem as dores do passado, sem avaliar os impactos, por vezes danosos, que tais sofrimentos causaram. Não estou afirmando que seja interessante passar a vida toda lamentando os dramas inevitáveis, mas também não parece saudável tentar negá-los. A memória da nossa própria história e do nosso povo, tanto individual quanto coletiva, pode ser redentora, levando-se em conta que n

A arte do cinema fazendo história: olhares possíveis

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Nesta importante semana sobre memória e história no Brasil, alguns filmes belíssimos podem ser lembrados e revistos. Em especial, Infância Clandestina, Machuca e O Ano em que meus Pais saíram de Férias apresentam o olhar das crianças em situações limites, como as ditaduras da América Latina. Esses filmes são narrados a partir deste olhar, que coloca nossos filhos menores como protagonistas da história. A lista abaixo contempla também outras obras muito interessantes. MACHUCA (2004 – Andrés Wood / Chile ) INFÂNCIA CLANDESTINA ( 2011 - Benjamín Ávila – Argentina ) O  ANO EM QUE MEUS PAIS SAÍRAM DE FÉRIAS (2006 – Cao Hamburger / Brasil) CARA OU COROA (2012 – Ugo Giorgetti / Brasil ) O QUE É ISSO COMPANHEIRO? (1997 - Bruno Barreto / Brasil ) CABRA CEGA (2005 - Toni Ventura / Brasil ) PRA FRENTE BRASIL (1982 – Roberto Farias / Brasil ) NO (  2012 – Pablo Larrain / Chile ) HOJE (2012 -Tata Amaral / Brasil ) O DIA QUE DUROU 21 ANOS (2013 - Camilo Tavares / Brasil - documen