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Mostrando postagens de outubro, 2018

Campanha dos Conselhos de Psicologia: #ÓdioNão

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Todos os psicólogos e psicólogas são inscritos no Sistema Conselhos de Psicologia, que tem a função de orientar, regulamentar e fiscalizar o exercício profissional. Ao se tornar psicólogo e se inscrever no respectivo Conselho, o profissional é convocado a seguir um determinado Código de Ética. O Código de Ética da Psicologia tem como um dos princípios a defesa dos direitos humanos, baseado na Declaração de 1948. Por esse motivo, o Conselho Federal de Psicologia e os Conselhos Regionais lançaram a Campanha Nacional de Direitos Humanos, nesta quinta-feira 18 de outubro.  O tema da Campanha deste ano é #ÓdioNão. A Psicologia é uma ciência e uma profissão regulamentada, que  tem como missão o cuidado, o respeito e a compreensão do sofrimento das pessoas. Não é admissível que um profissional da área de psicologia trate seus clientes, pacientes ou educandos com preconceito e discurso de ódio. O apoio a esta Campanha é de suma importância no moment

LGBTFOBIA em Debate

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Dia 20 de outubro as 14:00, em Piracicaba, a Associação Ensino Pré Vestibular Alternativo, conhecido como Cursinho Avante, promoverá mais um debate de extrema importância, com o tema LGBTFobia. O evento é aberto ao público, porém está direcionado especialmente aos jovens estudantes do Cursinho e de outras instituições educacionais da cidade.  Enquanto psicoterapeuta e educadora, estarei participando da Mesa de discussão e abordando o sofrimento motivado pelo preconceito, pela ignorância e pelo fundamentalismo religioso, que atualmente vem se ampliando. Também será abordado o papel dos psicólogos e psicólogas no combate à lgbtfobia e na construção de uma sociedade na qual a diversidade seja o fundamento. Em tempos de ódio, neo fascismo e fake news disseminada, um dos grupos mais perseguidos, violentados e mortos são os LGBTs, ou seja, pessoas que não se identificam com as normas de gênero e sexualidade. Tanto a psicologia quanto a psiquiatria não compreendem que estas sejam

Barbárie e civilização: quem somos nós?

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Nesta semana eu morri um pouco... Não, eu não morri porque a cada dia que passa fico mais velha e próxima da morte, naturalmente. Eu não morri porque estou vivendo intensamente todos os instantes, Não é este o meu morrer. Nesta semana eu estou morrendo um pouco a cada minuto... Morro de tristeza ao ver tanta gente insana, pessoas queridas e amadas, tomadas pelo mais sórdido dos afetos: o ódio. Morro de desesperança ao constatar que a mais bárbara das ideologias se apodera de tantos corpos e mentes: o fascismo. Morro de desalento ao perceber que seres humanos frágeis e ressentidos são manipulados por líderes incautos, despossuídos de sabedoria e armados pelo totalitarismo. Quem sobreviverá? A crueldade é uma marca histórica da humanidade, basta consultar os livros e olhar para as ruínas que habitam nossa alma. Mas eu morro porque insisto em alguma fé, Uma certa ternura diante da precariedade do outro, Da diferença que exclui e violenta. Muitos clamam pe