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Mostrando postagens de agosto, 2018

Vamos falar de depressão?

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Um dos temas mais importantes a serem discutidos, no campo da saúde mental, é o aumento do número de casos de depressão em todo o mundo. Segundo dados da Ooganização Mundial da Saúde (OMS 2017), a depressão é a segunda principal causa de morte entre pessoas com idade entre 15 e 29 anos e a cada 40 segundos alguém se suicida. Do ponto de vista médico, a depressão está relacionada à falta de serotonina no cérebro e caracteriza-se como um problema fundamentalmente neuroquímico. Por isso necessita ser tratada com medicamentos que aumentem a serotonina (anti depressivos), especialmente nos casos graves. O psiquiatra é o médico responsável pela realização de um diagnóstico preciso e pela medicalização. Na perspectiva psicossociológica, no entanto, a depressão é muito mais do que um conjunto de sintomas que pode comprometer a vida de uma pessoa, afastando-a das atividades cotidianas (tristeza, irritabilidade, raiva, baixa estima, sentimento de fracasso, culpa e impotência, falta de

Ciclo de Debates Opressões

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Prossegue em 2018, no SESC Piracicaba, o Ciclo de Debates Opressões - "É preciso transver o mundo." Contando com a presença de especialistas, esta série de debates promove indagações sobre as diversas formas de discriminação e preconceito vivenciadas por alguns grupos sociais no Brasil atual. Na próxima quarta-feira, 15/08, as 19:30h, o tema em discussão será: COMUNIDADE LGBT - Fobia, Violência e Sofrimento Psíquico. A Mesa será composta por duas psicólogas: Andrea Raquel Martins Corrêa e Pâmela Cristina Oliveira. Mediação: Felipe Vecchini O evento é aberto e gratuito.

Custódia: um filme necessário

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O filme francês Custódia (2018), dirigido por Xavier Legrand, é um drama envolvente, intenso e eletrizante, narrado sob o ponto de vista de uma criança cujos pais estão se separando.  Inicialmente não entendemos porque a ex esposa e mãe não deseja que o ex marido se aproxime dos filhos, reiterando tal posicionamento na presença da juíza. Na sequência, no entanto, o filme vai esclarecendo estas motivações, sempre pelo olhar do filho mais novo, que sofre demasiadamente cada vez que é obrigado a ir com seu pai. O tema e a polêmica da alienação parental é uma das grandes questões tratadas pelo diretor. Por que o filho não deseja estar com o pai, revelando medo ao ter contato com ele? A interpretação deste ator mirim - Thomas Gioria -, inclusive, é magnífica! Sentimos calafrios na cadeira do cinema ao acompanhar os gestos e a expressão de seu olhar. A tensão da película é crescente, tornando-se difícil de suportar na medida em que o final se aproxima. Quem é este pai, que tem