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Mostrando postagens de maio, 2017

Psicodrama: Fronteiras

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Mais um evento importante de Psicodrama: Fronteiras 2017, desta vez em São José do Rio Preto. Na busca pela construção de um saber científico que seja crítico, dialogue com outras disciplinas de conhecimento e com a arte, este evento propõe experimentações e reflexões que pautam o debate atual das relações humanas no nosso cotidiano.  Em um momento de crise generalizada como o nosso, é preciso criar cada vez mais recursos e condições de enfrentamento para um outro porvir.   "O Psicodrama nasceu no intermédio das ciências e das artes, transitando por mundos e séculos, buscando no espelho, a outridade. Por isso, a proposta dos diálogos com saberes não-fechados." "A busca pela desnaturalização das coisas traz o inconformismo de discutir o que é tido como certo, óbvio e.… natural. A desmontagem diz respeito ao exame dos afetos aprisionantes que fazem de nós seres pouco espontâneos e criativos." Fica o convite! artepsicodramafilosofia.blogspot.com face

Esperança, Vida e Poesia

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Vivemos tempos de grande desesperança.  Confirmando esse sentimento predominante, atestamos diariamente o aumento do número de suicídios em todo o mundo, principalmente entre os jovens e também entre os padres, mais recentemente. Nossas expectativas em relação ao futuro estão sendo dilapidadas por constantes crises econômicas, políticas e humanitárias. Os valores de suma importância para a civilização, construídos após a Segunda Guerra Mundial, com a criação da ONU, não se mostram efetivos, ou seja, não são colocados em prática. Temos guerras, temos violência e barbárie, temos populações inteiras migrando pelo planeta por falta absoluta de condições de sobrevivência.  Por mais que tentemos nos proteger de tantos fatos e situações destrutivas a compor os rumos da humanidade, não é possível ficarmos alheios, a não ser que sejamos psicóticos ou narcísicos, a não ser que façamos parte de comunidades delirantes isoladas no próprio sofrimento.  Nossa subjetividade é uma construção

1 de Maio: filmes para discutir

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Nesta data em que se comemora o Dia do Trabalhador, gostaria de registrar e sugerir dois filmes recentes que abordam o universo do ser humano em relação ao trabalho. Eu, Daniel Blake (2016) é um filme premiado, muito sensível e absolutamente tocante, que coloca em discussão o desmonte do sistema de bem estar social na Europa, especialmente em relação a aposentadoria. Como a pauta brasileira atual é justamente esta, a película torna-se ainda mais valiosa para refletirmos sobre o assunto. O outro filme belíssimo, muito diferente do anterior, mas também premiado, é Paterson (2016). Aborda a história de um motorista de ônibus que escreve poesias em meio a enorme monotonia do cotidiano. Filme poético, de grande lirismo, a instigar reflexões sobre o sentido da vida, do trabalho, da arte e das relações amorosas.