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Mostrando postagens de abril, 2015

Adolescência e Criminalidade: espelho da sociedade

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O Conselho Federal de Psicologia e os Conselhos Regionais, órgãos de representação de classe dos psicólogos, bem como diversas entidades e associações de defesa dos direitos das crianças e adolescentes, tais como Unicef, Fundação Abrinq, Aliança pela Infância, Anistia Internacional, CNBB, ANDI, Rede Não Bata Eduque, Instituto Alana e OAB Nacional, manifestaram-se publicamente contra a redução da maioridade penal e a favor do ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente, iniciando diversas campanhas de esclarecimento e debates com a sociedade. Do ponto de vista da psicologia, esta é uma discussão que precisa ser realizada pela perspectiva da educação. Em primeiro lugar compreende-se que nós, seres humanos, somos constituídos nas relações que criamos e reproduzimos em um dado tempo histórico. Nossa subjetividade, nossas ações e valores fazem parte da sociedade em que vivemos. Então se temos um determinado número de adolescentes que cometem crimes, em todas as classes sociais - impo

Criança - Prioridade Absoluta

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Criança - Prioridade Absoluta - Instituto Alana Emoção e Conhecimento em 6 minutos, a nos lembrar que as crianças são seres humanos com direitos.

Existe Vida além do Câncer

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Uma doença tão terrível como o câncer merece nossa consideração. Por isso, registro o poema desta poetisa amiga, que compartilha sua própria experiência. A ela dedico todo carinho, bem como às outras pessoas que vivem a mesma dor.  Ao meu pai, que já morreu após tanta luta. Por Ana Marly de Oliveira Jacobino Celebração da Ressurreição de Cristo veio com um profundo refletir sobre este companheiro do mal que carrego há mais de 30 anos junto ao meu corpo. O Câncer é uma doença silenciosa! O trauma provocado pela doença na vida avoluma com o tempo, se não quisermos reverter essa situação! Alegria, fé, garra devem ser companheiras de quem pretende continuar vivendo, assim, o faço, depois de descobrir um câncer no meu corpo. A experiência vivificadora de completar o tratamento traumático da quimioterapia no pico mais alto de uma montanha russa espacial na Disney Word pode ajudar você, como me ajudou! Assustador mergulhar na escuridão ouvindo os gritos

A humanidade dos Satyros: sobre o “outro diferente”

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Quantos de nós já parou para pensar em como vivem os moradores de rua, como sobrevivem as prostitutas e os travestis, as crianças nos faróis da cidade, os chamados “doentes mentais” e todos os não autorizados à cidadania, que se encontram “à margem” daquilo que se convencionou chamar civilização moderna? Será que alguns de nós sequer consegue perceber que “estas pessoas”, visíveis apenas quando nos incomodam com sua aparência, seus pedidos ou mesmo roubos, são seres humanos? Aprendemos a olhá-las como não humanos, o que contradiz absolutamente a concepção de vivermos em uma suposta civilização igualitária, solidária e evoluída. A evolução da qual participamos no mundo todo é a da tecnologia, não das relações humanas. Podemos argumentar, inclusive, que há muitos grupos considerados “não humanos” nesse nosso planeta, ou seja, pessoas que podem ou devem morrer, seres que “atrapalham” o sistema capitalista e que, portanto, não têm o mesmo direito à vida que nós, mais abastado