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Mostrando postagens de outubro, 2014

A insanidade e incivilidade do ódio

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Posso estar enganada, mas tenho percebido que todas as pessoas que têm o mínimo de bom senso estão assustadas com o nível de ódio que os brasileiros estão demonstrando nas redes sociais e no trato cotidiano com seus pares, especialmente se estes forem diferentes do esperado. Caso o parente tenha votado em um candidato que não é o escolhido pela família, caso o colega de trabalho pense de maneira distinta dos outros ou seja nordestino, encontra-se em posição de vulnerabilidade a insultos de toda a ordem. Ou seja, apenas por não se encaixar em um determinado padrão de pensamento ou de origem étnico geográfica, digamos assim, uma pessoa pode ser ofendida e literalmente xingada nas timelines da internet ou no supermercado da esquina. Por esse motivo, eu, que há dois anos participava do facebook, já não participo mais (a não ser pela Clínica Recriando Vínculos Psicoterapia). Ouço relatos sobre as outras redes sociais, que parecem estar ainda mais odiosas, contaminadas por discursos r

Palestra Sexualidade

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Dia dos Professores

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Em comemoração ao Dia 15 de Outubro,  data que homenageia nossos queridos professores e educadores. Ou ainda, nossos insistentes sonhadores!

Um novo olhar para a infância

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Um dos livros mais belos que já li em toda a minha vida foi A Desumanização (2014), escrito por Valter Hugo Mãe, grande autor português reconhecido internacionalmente. É a história de uma menina de 11 anos que vive na Islândia e perdeu a irmã gêmea. Toda sua família sofre com a morte desta criança, chamada Sigridur, “a criança plantada” que “não podia voltar”. A narrativa do livro é tão épica quanto trágica e lírica, encantando os leitores que amam poesia. Halla, a irmã sobrevivente que conta a história (o romance foi escrito em primeira pessoa), é a heroína deste mundo desumano em que vivemos. Sua redenção, se é que existe, são as palavras, os poemas do pai, os livros e a possibilidade de fugir do lugar onde vive. O sofrimento e a solidão de Halla nos toca profundamente, a menos que não sejamos mais humanos. Halla representa ao mesmo tempo a dor da humanidade e a busca pela vida. Impossível não nos identificarmos com essa magnífica personagem, impossível não pensarmos na

Literatura, Escola e Adolescência: novos enfoques

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