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Mostrando postagens de agosto, 2013

Dia dos Psicólogos

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"Via sem saída via bem via aqui via além não via o trem via sem saída via tudo não via a vida via tudo o que havia não via a vida a vida havia." Paulo Leminski, inspiração neste Dia dos Psicólogos.  Do livro Toda Poesia, recém lançado.

Terapia em grupo

Pouco se fala em terapia de grupo atualmente, embora seja uma forma de atendimento muito interessante e necessária, em tempos de individualismo exacerbado. É frequente as pessoas não quererem um tratamento grupal, na área de psicoterapia, por terem participado de experiências ruins ou por não saberem como funciona. Em geral, são os adolescentes que preferem estar em grupo, com os seus pares, seja onde for, na escola, nas ruas e também nos consultórios. Tanto para trabalhar com adolescentes quanto com adultos e crianças, o Psicodrama é uma teoria e uma prática que facilita intervenções grupais. Por ter uma proposta focada nos indivíduos e seus relacionamentos, a terapia de grupo em Psicodrama cultiva o diálogo, verbal ou através de jogos que estimulam a criatividade e a espontaneidade. A escolha por este processo de terapia implica na disponibilidade de aprender com o outro, compartilhando afetos, expectativas e ansiedades. Juntos, em grupo, os indivíduos podem se fortalece

Publicação: Paternidade e Vínculos Familiares

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Para os pais que partiram, dos filhos que ficaram...

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Uma breve oração: pai, que está dentro de mim, permita-me encontrá-lo algo feliz em sonhos azulados durante a escuridão da noite. pai, que está dentro de mim, permita-me alguns momentos de doçura, em imagens alegres de possíveis abraços que foram trocados entre nós. pai, que está dentro de mim, permita-me ficar em paz com a saudade do teu rosto e do teu afeto. pai, que está dentro de mim, permita-me viver contigo em meu coração, no amor que você sempre mereceu. Foto do filme As Invasões Bárbaras, de Denys Arcand (2003) O cinema deixa marcas.  Este filme inesquecível, que trata, dentre outros temas, da despedida inexorável entre pai e filho, tocou-me profundamente.  Repetidamente o assisti, sempre a imaginar que a morte também poderia ser bela e redentora para quem está sofrendo. Não é, nunca será.  No entanto, Denys Arcand, o diretor do filme, foi capaz de criar uma atmosfera lírica e doce para abordar a dor, a separação e a perda.  “Esta é a minha visão d