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Mostrando postagens de abril, 2011

Infância consumida: a quem interessa?

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Do site Instituto Alana: "O que está por trás da difusão de produtos que eram restritos ao universo adulto e agora são direcionados também ao público infantil? Existem milhares de razões para que hoje o mundo viva um processo de infantilização do adulto e de adultização da criança , criando assim uma enorme massa consumidora de produtos e serviços muito semelhantes entre si. No salão de beleza, antes freqüentado por mães, tias e avós, é comum esbarrar com garotas que ainda não entraram na puberdade, mas já se cobrem de maquiagem e ficam paralisadas esperando o esmalte secar. Fato é que todas essas mudanças são apoiadas por ações de marketing agressivas, como no caso da denúncia recebida pelo Projeto Criança e Consumo a respeito da marca Yes." Outras empresas estão sendo questionadas por realizar propagandas abusivas, voltadas para crianças. As meninas pequenas, como sempre, são as maiores vítimas. Mais informações: www.alana.org.br/CriancaConsumo/NoticiaIntegra.aspx?id=80

Juventude e Violência: uma reflexão

Preocupante as últimas pesquisas feitas em diversos países - incluindo o Brasil -, revelando o crescente número de mortes de jovens, especialmente do sexo masculino, devido à violência. Meninos de aproximadamente 14 a 24 anos estão mais expostos aos acidentes de trânsito e aos crimes, bem como aos suicídios em países asiáticos e europeus. Esses dados não são totalmente novos, mas solicitam nossa atenção ao retratar uma juventude absolutamente vulnerável. Em geral, ser jovem está associado à beleza e à glória. Também estaria associado à morte, à guerra, à orfandade de pais e mães em todo o mundo? Esse cenário é algo inexorável, quase como a idéia de destino? Muitas reflexões seriam possíveis a partir de questões tão amplas e complexas. Uma delas, arrisco-me a propor, relaciona-se ao fato dos adultos não aceitarem mais o próprio envelhecimento e, desse modo, sem perceber, estarem perdendo a capacidade de cuidar adequadamente da geração seguinte. O excesso de mortes na adolescência, entr