O Discurso do Rei

Embora haja muitas controvérsias acerca da veracidade do filme O Discurso do Rei, não seria exagero afirmar que se trata de uma obra de arte digna de ser admirada, comentada e assistida. Se as referências históricas correspondem ou não à realidade da época, isso não importa do ponto de vista da ficção e da humanidade do filme. A meu ver, o filme é belíssimo, levando em conta a direção, a interpretação dos atores e a trilha sonora, absolutamente inesquecível.

O foco principal do filme é o relacionamento do rei inglês George VI - que buscava a cura de sua “gagueira” - com o terapeuta da fala Logue. Um rei, categoria de “humanos louváveis”, um tanto divinizados ainda, e um “anônimo” ( como se diz hoje em dia ), que nem em medicina se formara. Uma relação de poder já estruturada pelos papéis sociais da ordem vigente que, no entanto, se inverte, transformando-se numa experiência de vida humanizadora. Algo emocionante, sensibilizando a todos e refletindo verdades pouco acessíveis...
Quais são elas? É ver para descobrir!

Comentários

  1. Caríssima Andrea: fui a sala cinematografica para assistir ao Discurso do Rei, mas algo me levou a assistir ao Cisne Negro, um filme forte em que mostra os desejos pela perfeição de uma bailarina em contrapartida com a sua vida psiquica doentia. Nossa! Dual, forte, emocionante e paradoxal. Obrigada!Um grande abraço poético

    Ana Marly de Oliveira jacobino

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Filme A Onda: Democracia x Autocracia

Experimento de Milgram, banalidade do mal e consciência

O Desafio da Convivência Familiar

Natal: a infância como um outro