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Mostrando postagens de março, 2010

A Criança e a TV

O meio de comunicação de massa mais difundido em nossa sociedade, apesar do avanço da Internet, ainda é a televisão. Mesmo com todas as suas deficiências, é fato que os programas televisivos ampliam o acesso à informação. No entanto, precisamos começar a nos perguntar: Como nossas crianças têm sido tratadas pelos produtores de televisão? Quais valores humanos, éticos e morais são difundidos e legitimados nas novelas e nos desenhos? A TV respeita o Estatuto da Criança e do Adolescente, que garante o direito à proteção frente aos meios de comunicação? Atualmente convivemos com crianças pequenas, de 3 ou 4 anos - que deveriam estar vivendo intensamente a fase da fantasia, o desenvolvimento da criatividade -, imitando cenas eróticas de novelas e gestos agressivos de desenhos. Convivemos com crianças maiores que pedem celulares e carros de presente, invadidas por um consumo adulto totalmente inadequado. Ou não? É bom para uma menina de 6 anos desejar "colorir com tinta" os seus ca

Imagens e Estereótipos Femininos

Refletir sobre o papel da mulher na atualidade exige grande exercício de sensibilidade e honestidade. Em geral, é muito difícil nos descolarmos dos apelos da mídia, que ora engrandece uma mulher absolutamente idealizada, ora destrói essa mesma mulher. Vale a pena checarmos os Suplementos Femininos dos grandes jornais impressos ou das revistas de moda para constatarmos algumas imagens: a figura feminina reduzida a produtos de beleza, a malhação e calorias, a cabelos sedosos, cintura fina e pele suave. Obviamente que tal mercantilização do ser humano não se restringe à mulher, estendendo-se também aos homens, crianças e às diversas minorias. Tudo está à venda atualmente, com belas embalagens e muita sedução, algo que somente um marketing competente, por vezes nada ético, poderia criar. Mas será que temos que nos encaixar nos rótulos e estereótipos propostos por outros? Para que? Será que percebemos o quanto estamos envolvidos nessa rede de imagens e valores que mais nos aprisiona do que

Tributo ao Dia da Mulher

Versos livres ao amor por Ana Marly de Oliveira Jacobino A mais bonita história de amor ainda não foi publicada escrevo em versos livres a experiência de ser mulher. Revisito o seu ventre, dormitório da vida. E, agora neste mundo, mágico de criança os livros companheiros entretém e ensinam. Brinco de tudo saber sem saber que não sei. Sua imagem amada interage na minha vida aplaca os meus temores reconforta a minha alma. Mulher de mil e uma orações dos mil e um benzimentos. Dos quebrantos e mal olhados. Mulher camponesa Mulher esposa Mulher imigrante. Sem teto e sem voz arcada pela lida do campo Plantando sementes no solo e no ventre repleta de amor fiel depositária do gérmen da vida.