Orientação: o papel dos pais

Em nossos tempos, também a educação tornou-se um produto a ser vendido, consumido ou terceirizado. Muitos pais, inclusive, estão confusos frente a ausência de parâmetros para educar seus filhos. É preciso saber, no entanto, que filhos necessitam de pais presentes e disponíveis, desempenhando, tanto quanto possível, o papel que lhes cabe.

· A relação com os filhos deve ser pautada na autoridade: podemos ser amigos, e é desejável que sejamos tolerantes e pacienciosos, mas também devemos ser firmes e assumir o nosso papel de orientador e guia.
· Compete em primeiro lugar aos pais ensinarem as regras básicas de convivência humana: valores como respeito, disciplina, educação e colaboração precisam ser resgatados.
· Todos os pais deveriam refletir sobre o que querem para seus próprios filhos: como desejam que eles se comportem, que valores gostariam que tivessem e em que mundo poderiam viver; a educação deve ser baseada nesses princípios, e não no que diz e oferece a televisão.
· Permitir que os filhos façam tudo o que desejam gera muita insegurança; freqüentemente uma criança ou um adolescente sem limites sofre de carência afetiva e é rejeitado em muitos grupos sociais.
· Buscar certo equilíbrio na relação de autoridade com os filhos: o não e o sim devem conviver juntos.
· Deixar sempre muito claro as regras e os limites da vida em família: o que pode, o que não pode, quando, com quem, onde... com abertura para mudanças, é claro.
· Permitir o questionamento, respondendo os porquês e os “para quês”; evitar a imposição arbitrária, procurando negociar de forma democrática as decisões importantes.
· Ser exemplo de atitudes desejáveis, praticando-as; ser persistente e retomar determinados assuntos tantas vezes quanto for necessário.
· Buscar o diálogo, expressando com franqueza seus próprios valores, angústias e medos; não perder o afeto, valorizando o que a criança tem de bom.
· Reservar o máximo de tempo possível para estar com seu filho: passear, brincar, trocar idéias, curtir a vida, enfim.

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